segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Volta, Rosicleide, volta...

Querida, eu vou morrer se você não voltar. Não consigo mais fazer nada. Achei que conseguiria reagir. No primeiro dia, não entendi, custei a acreditar. Depois da primeira semana, a casa já sentia sua falta, as plantas, os móveis. A poeira começou a acumular, a louça começou a acumular. As plantas morreram, eu já emagreci alguns quilos, as pessoas me perguntam se eu estou doente. Não consigo nem beber água por causa da falta que você me faz. Não tem mais copo limpo. Tudo está triste sem você, alegres mesmo só os insetos em volta do lixo.
Volta, Rosicleide, a vida é muito feia sem você.